É composta por: figuras humanas (homens, mulheres, crianças, polícias e soldados), animais (cão, gato, vaca, porco, crocodilo, leão, camelo, elefante, cobra, macaco), sebes e grades, paredes, pontes, túnel, casas, igreja, hospital, prisão, escola, pavimentos, canteiros, árvores, automóveis, camionetas, ambilância, barco, avião, canhão, tanque de guerra, comboio e sinais de trânsito.

Usando este material, o paciente (criança a partir dos 2 anos de idade e adulto) pode utilizar as miniaturas para criar uma cena ou apenas brincar. Desta forma, sentir-se-à livre para exteriorizar as suas fantasias, tornar concreto o seu mundo interior numa representação tridimensional. Assim, pode promover a elaboração e integração de uma experiência traumática que não pode ser expressa através da linguagem verbal.

A psicoterapia com a mala mundo é assim um diálogo em que existe, por parte do terapeuta, uma atitude de diálogo, empatia e aceitação positiva e incondicional. Isto porque o terapeuta respeita o movimento do paciente, estando em silêncio e introspetivo na situação de contato com o instrumento, apenas respondendo quando há a devida solicitação do paciente. Quando tal acontece aproveita para explorar com ele a imagem e as recordações que surgiram naquele momento.