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Doenças mais comuns no Idoso

À medida que envelhecemos também há uma maior probabilidade de sofrer de doenças/patologias. A Doença Cardiovascular, pode ter mais ou menos efeitos secundários ao nível da função do cérebro e provavelmente na memória. A Doença de Huntington – degeneração progressiva do cérebro, produz movimentos desorientados e deterioração mental gradual. Outras, como as Demências, têm um efeito mais direto e progressivo na eficácia com que aprendemos e recordamos. A Demência Multi-Enfartes é uma condição em que o efeito de um número de tromboses menores acumuladas, cada uma por si reduz a eficiência do cérebro. No entanto, a Demência mais comum é a Doença de Alzheimer, contando com cerca de 50% dos casos de demência no envelhecimento, ocorrendo em 10% da população com 65 anos, aumentando a probabilidade com a idade.

A Doença de Alzheimer é de diagnóstico difícil, sendo necessário recorrer a evidências comportamentais e psicológicas, a passo de uma exclusão cuidada de outras causas possíveis de demência. O diagnóstico depende da realização de tarefas ao nível dos oito aspetos da cognição: (a) Orientação no tempo e espaço; (b) Memória; (c) Linguagem; (d) Praxis (controlo do movimento e acção); (e) Atenção; (f) Percepção visual; (g) Resolução de problemas; (h) Funcionamento social.

Há um risco acrescido nestas pessoas com Doença de Alzheimer de se perderem, por isso recomenda-se a máxima vigilância. São características também a dificuldade na identificação de objectos ou conceitos particulares, na lembrança de experiências mais recentes e no processamento de palavras imediatamente apresentadas. Embora a doença comece com 1 ou 2 áreas de défice relativamente isolados, com a progressão torna-se mais geral, deixando por último a pessoa em condições de declínio cognitivo grave, muitas vezes tornando-se incapaz de reconhecer a sua família ou cuidadores regulares.

Não há cura para esta doença, contudo os tratamentos neurofarmacológicos e neuropsicológicos parecem ser as soluções mais prováveis, sendo, no entanto mais eficaz durante os estádios iniciais da doença. As ajudas externas devem ser usadas produtivamente, particularmente se são introduzidas nos estádios iniciais da doença, quando o paciente está mais capaz de aprender a usá-las. Mesmo estratégias relativamente simples (induzir a fala e a automaticidade, estimulação dos sentidos, nomeação de objectos, elaboração de desenhos, etc) são úteis se apropriadamente objectivadas.

 

                                                                                                                                                   Clara Conde